Comércios tradicionais que marcaram a história do Rio Grande Reprodução - Acervo Papareia Na história da Cidade do Rio Grande, várias casas comerciais surgiram e desapareceram, deixando algumas saudades na população, outras ficando por completo no esquecimento. Rememoremos algumas dessas lojas que não mais atuam no Mercado Rio-grandino, pelo ramo de atividade na qual se tornaram referência, embora, naquele tempo, os comércios fossem mais abrangentes e comercializavam uma variedade de produtos. No ramo de calçados, “Casa Rodrigues” esquina das Ruas General Netto e General Bacellar; “Muniz”; “Neno”; “Sagres”, Rua Andradas; “Triunfo”, Rua Duque de Caxias. No ramo da gastronomia, “Bar Círia”, Rua General Bacellar; “Bar Gato Preto” esquina das Ruas Benjamim Constant e República do Líbano, bar de grandes boemias no tempo da seresta; “Bar Ponto Chic esquina das Ruas 24 de Maio e 19 de Fevereiro, juntamente com a primeira Estação Rodoviária “Café Dalila”; “Carneiro das Frutas”, Rua
Arlindo e Sard@ : acredito que todo esse 'desnorteio' vem desde o início da nossa "colonização". Primeiro que a numeração dos imóveis da cidade já tinha sido alterada, acredito mais de uma vez. Antes simplesmente terreno agora construção, muitas vezes até mesmo precária, (lembrar início das construções na nossa Cidade...), mas que necessitava de um número. Segundo, que muitas vezes a construção de prédios maiores ou mais largos, como por exemplo a construção de uma indústria, fábrica, um hotel, construções de pessoas mais abastadas, etc, alguma que demandasse mais espaço lateral, incorporava vários imóveis vizinhos já existentes bem como seus respectivos números. Acredito que essas sejam, pelo menos algumas, das razões de haver as vezes diferença tão grande entre números de imóveis próximos. Mais razão ainda havia quando se tratava de imóveis fronteiros, ainda que na mesma rua.