O REAGRUPAMENTO DO NPOR-1974 - Parte I



Em 1973, eles se alistaram na Junta de Serviço Militar de Rio Grande. Cada um por si, tanto os conhecidos quando os desconhecidos.
O que tinham em comum? O segundo grau completo ou a completar. Naquela época isso era um diferencial nas prioridades entre ser convocado ou dispensado de incorporação no quesito “servir à Pátria”.
Em fins de 1973, início de 1974, exames e questionários regulamentares, só isso. De nada sabiam ou suspeitavam. Na verdade, alguns poucos tinham alguma informação.
Eis que receberam a noticia de convocação para o NPOR-RG, para o que foram considerados, literalmente, aptos.
Sem saber exatamente como é que havia aparecido um NPOR em RG (coisa que não havia desde os tempos da guerra), lá foram eles para a apresentação, exames complementares e instruções preliminares.
Em síntese, iriam “servir à Pátria”, e ao cabo de um período regulamentar, no fim do ano seriam avaliados e, caso aprovados, declarados “Aspirantes-a-oficial”.
Assim, de fevereiro a dezembro de 1974, entre instruções militares, quer físicas, ou intelectuais, intercaladas com aprendizagens práticas, chegaram ao fim.
No meio do ano seguinte, reagruparam-se por um breve período, em um “estágio de serviço” e tornaram-se Segundo-Tenentes do Exército Brasileiro, da Arma de Artilharia.
                                                                                                       
                                                                                              ...continua no próximo capítulo...

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