Comércios tradicionais que marcaram a história do Rio Grande Reprodução - Acervo Papareia Na história da Cidade do Rio Grande, várias casas comerciais surgiram e desapareceram, deixando algumas saudades na população, outras ficando por completo no esquecimento. Rememoremos algumas dessas lojas que não mais atuam no Mercado Rio-grandino, pelo ramo de atividade na qual se tornaram referência, embora, naquele tempo, os comércios fossem mais abrangentes e comercializavam uma variedade de produtos. No ramo de calçados, “Casa Rodrigues” esquina das Ruas General Netto e General Bacellar; “Muniz”; “Neno”; “Sagres”, Rua Andradas; “Triunfo”, Rua Duque de Caxias. No ramo da gastronomia, “Bar Círia”, Rua General Bacellar; “Bar Gato Preto” esquina das Ruas Benjamim Constant e República do Líbano, bar de grandes boemias no tempo da seresta; “Bar Ponto Chic esquina das Ruas 24 de Maio e 19 de Fevereiro, juntamente com a primeira Estação Rodoviária “Café Dalila”; “Carneiro das Frutas”, Rua
Comentários
No entanto, os aniversariantes do dia 29 de fevereiro consideram-se privilegiados. O assuntou gerou a criação de comunidades destinadas exclusivamente aos nascidos nesta data. Há quem diga que o assunto provoca confusão, mas a maioria... comemora.
E como ninguém quer comentar nada, e como também só chove, quem sabe recordar alguém que batalhou tanto por esta cidade ?
Achei: JORNAL RIO GRANDE, sábado/domingo, 12/13 de agosto de 1995 e o saudoso e batalhador Paulo Corrêa na sua conhecida coluna
NOVA MAS FEDORENTA
ASSIM é a chamada Cidade Nova: fede terrivelmente em várias ruas pela falta de ação das autoridades ditas competentes. Foi criada num tempo em que ainda havia a eufemística "fossa móvel" (nada mais era do que o popular cabungo; por isso ainda hoje há muito "portãozinho do lado" para que o cabungueiro não cruzasse por dentro das casas na hora das refeições). Suas ruas são bem traçadas, ao contrário da Velha, que precisavam ser como são por causa dos ventos. Com a vinda das fossas acabou o cabungo, não faz 40 anos, mas a construção desordenada e a fiscalização defeituosa, levam a Cidade Nova à caótica situação de hoje, iminente de epidemias e doenças de pele. Nem mesmo o calçamento, quase todo determinado por Rubens Corrêa, foi capaz de diminuir o resultado das fossas que despejam fedor pelas sarjetas em várias ruas. Mas alguma coisa precisa ser feita com urgência.
A HISTORINHA
RÁDIO, em 50, 51, tinha estúdios com enormes cortinas que vinham do teto, para quebrar a verberação das paredes. As novelas eram feitas ao vivo porque os gravadores eram raros e com fios de aço. Depois que se entrava no estúdio só se saia no fim do capítulo, ficando ali moças e rapazes encerrados, respirando o mesmo ar abafado com cheiro a cortina de pelúcia. Certa noite, no auge de uma cena em que a donzela atirava cadeiras e pratos no atrevido que a queria beijar à força, um dos artistas soltou um pum tão fedorento que todos taparam o nariz, menos o vilão, que gritou desesperado com o fedor: "Não, não atira o penico, o penico tá cheio!"... O diretor da rádio puniu todo o elenco porque jamais soube quem soltara o pum fedorento...
E Paulo Corrêa terminava com
TOQUES FINAIS
**Pára-choque: "O casamento é a mistura de amores, humores e odores".
"O Papareia é uma "ação entre amigos". Seus objetivos são recordar fatos, situações, lembrar de pessoas, inventar um pouco, bajular descaradamente nossos ídolos, contar mentiras verdadeiras e verdades mentirosas, disseminar lendas urbanas montando lenta e divertidamente o retrato de uma época, celebrando nossa cidade e os "guris" que somos até hoje. Todos são bem-vindos, pois aqui não tem redator-chefe..."
Infelizmente o PAPAREIA sem a colaboração de vocês está ficando assim, andando para trás:
" ...efehc-rotader met oãn iuqa siop ,sodniv-meb oãs sodoT .ejoh éta somos euq "sirug" so e edadic asson odnarbelec ,acopé amu ed otarter o etnemaditrevid e atnel odnatnom sanabru sadnel ranimessid ,sasoritnem sedadrev e sariedadrev saritnem ratnoc ,solodí sosson etnemadaracsed ralujab ,ocuop mu ratnevni ,saossep ed rarbmel ,seõçautis ,sotaf radrocer oãs sovitejbo sueS ."sogima ertne oãça" amu é aierapaP O "
Até que um dia, de tanto andar para trás, acontecerá o inevitável:
"o dɐdɐɹǝıɐ ǝɹɐ nɯɐ "ɐção ǝuʇɹǝ ɐɯıƃos"˙ sǝns oqɾǝʇıʌos ǝɹɐɯ ɹǝɔoɹpɐɹ ɟɐʇos' sıʇnɐçõǝs' ןǝɯqɹɐɹ pǝ dǝssoɐs' ıuʌǝuʇɐɹ nɯ donɔo' qɐɾnןɐɹ pǝsɔɐɹɐpɐɯǝuʇǝ uossos ípoןos' ɔouʇɐɹ ɯǝuʇıɹɐs ʌǝɹpɐpǝıɹɐs ǝ ʌǝɹpɐpǝs ɯǝuʇıɹosɐs' pıssǝɯıuɐɹ ןǝupɐs nɹqɐuɐs ɯouʇɐupo ןǝuʇɐ ǝ pıʌǝɹʇıpɐɯǝuʇǝ o ɹǝʇɹɐʇo pǝ nɯɐ édoɔɐ' ɔǝןǝqɹɐupo uossɐ ɔıpɐpǝ ǝ os "ƃnɹıs" bnǝ soɯos ɐʇé ɥoɾǝ˙ ʇopos ǝɹɐɯ qǝɯ-ʌıupos' doıs ɐbnı uão ʇıuɥɐ ɹǝpɐʇoɹ-ɔɥǝɟǝ˙˙˙"