COLABORAÇÕES
Obrigada, pessoal, que me empurra via e-mail pro Papareia não perder o fôlego!
Encontrei este postal, datado de 1907, que talvez ainda
nao faca parte do acervo do Papareia.
Sei que o tempo da Reportera esta muito escasso, mas de
qualquer forma anexo a antiga fotografia.
Tudo de melhor e um abraco.
Norton
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Diferentemente do que diz a lenda urbana (sempre a tal da lenda...) o casal real nao ficou no Hotel Paris. Os imperadores nao se hospedavam em hoteis no Brasil, somente na Europa, onde eram requintados. Os hoteis 5 estrelas ainda nao tinham sido inventados no Brasil. Ficavam na melhor casa ou mansao dos locais visitados. Em 1845, o casal real tambem veio a Rio Grande e foi recepcionado na residencia de um comendador, que ficava na Rua da Praia, defronte ao atual predio da Alfandega. Em Sao Jose do Norte, tanto d. Pedro I como II ficaram hospedados no sobrado ainda hoje existente, que tomou o nome de "Sobrado dos Imperadores". Infelizmente, o de la esta precisando de urgente restauracao, mas a coisa tah braba. O marketing do Hotel Paris esta baseado numa mentira, infelizmente. Disseram-me que tem ateh uma placa dizendo que os imperadores se hospedaram ali. Como disse em outra ocasiao aqui mesmo, o Paris ocupou o predio somente em 1895, por compra em leilao.
Thereza Christina quando vieram a Rio Grande. A Imperatriz, de origem italiana, chegou ao Brasil vindo na fragata Constituição que aportou no Rio de Janeiro em setembro de 1843.
Segundo historiadores D. Pedro dissera que o haviam enganado quando viu a imperatriz pela primeira vez. Se referia é claro à enorme diferença entre o que o lhe haviam informado seus procuradores sobre a nova esposa e a realidade que agora presenciava. Seguindo o costume de princesas imperiais da época, o nome completo da imperatriz era Thereza Christina Maria Giuseppa Gaspare Baltassarre Melchiore Gennara Rosalia Lucia Francesca d'Assisi Elisabetta Francesca di Padova Donata Bonosa Andrea d'Avelino Rita Liutgarda Geltruda Venancia Taddea Spiridione Rocca Matilde di Borbone Due Sicilie...
Foi sempre muito grande a amizade entre Tamandaré e D. Pedro II. Quando já estava com 72 anos, recebeu um convite do Imperador para visitar a esquadra estacionada na Praia do Arsenal, no Rio de Janeiro. D. Pedro queria mostrar ao velho amigo os novos navios recém adquiridos. Apesar dos seus 72 anos, Tamandaré demonstrava ainda bom vigor físico e muita agilidade, caminhando sobre as estreitas pranchas de um navio para outro. Mas o mesmo já não acontecia com D. Pedro; precocemente envelhecido aos 54 anos, debilitado pelo diabetes e pelos males estomacais, ao passar sobre uma prancha que não estava bem firme, D. Pedro falseou o pé, desequilibrou-se e caiu no mar. Foi um alvoroço! Os marinheiros que acompanhavam o Imperador jogaram-se na água imediatamente. E para surpresa de todos, Tamandaré jogou-se na água também, ajudando os marinheiros a salvar o Imperador. No dia seguinte, os jornais do Rio de Janeiro publicavam em detalhes a notícia. E num dos jornais foi publicado, junto com a notícia, um poemeto bem humorado de autor desconhecido: MAJESTADE, NO ARSENAL / CAIU N'ÁGUA, FOI AO FUNDO / E OS PEIXINHOS LÁ GRITARAM: / VIVA DOM PEDRO SEGUNDO .......LOGO, VIVO COMO PEIXE, / SALTOU O AMIGO DE FÉ. / DO POUCO ESPERADO BANHO, / SALVOU-O TAMANDARÉ !!!