CARRO DE PRAÇA

Roubartilhado do FB do Ronaldo Morgado: alguém sabe o ano?
Seu Feijó, na Alfândega.

Comentários

Renato disse…
Eu apostaria num Chevrolet sedan 1940 ou 1941. Notar as entradas de ar laterais, a grade, o emblema da Chevrolet e ainda a porta traseira tipo 'suicida'.
Renato disse…
É 1940. Em 1941 o farol já vinha embutido no para-lama e não como na foto. Como os carros eram feitos para durar a foto poderia ser de 45 ou mais recente.
renato morgado disse…
Renato tens razão eh um Chevrolet 1940 - 6cc
Anônimo disse…
Chevrolet Master 40, um dos preferidos entre os choferes de praça. Em Rio Grande não foi diferente. Em 40, n'um desses carros, ao percorrer 9500kms de carreteiras da Argentina ao Perú, Fangio ganhou sua primeira competição internacional. Pelo estado meio bombardeado, o Chev da photo, aparenta mais de dez anos. Ab Luiz Alfredo
Jair Ferreira disse…
Eu ia chutar "em torno a 1940", mas depois que os especialistas já deram todos os detalhes, recolho-me à minha insignificância no que se refere a automóveis. Abração. Jair
Renato disse…
A culpa é da Internet meu caro Jair. Da minha parte nunca fui e neste estádio da vida, nunca serei especialista em automóveis. Apenas garimpei o que foi postado para dar uma continuidade ao tema. Justamente por isso e para dar maior contribuição o que vai abaixo: Era um Master, ainda que o de Fangio um Master Business coupê, 2 portas, originalmente verde na vitrine quando comprado da revendedora CHEVROLET ALONSO de sua cidade natal BALCARCE, modêlo 1939. Para alguns autores 1938. Com para-lamas cortados, assim como para-choque, para diminuir peso, capô cintado, Fangio venceu em 1940 o Gran Premio Internacional del Norte, Argentina-Peru-Argentina. No ano seguinte, em '41 e no Brasil, venceria também o Premio Getúlio Vargas. Abr. Renato.
Jair Ferreira disse…
Renato. Sobre o Fangio eu já entendo alguma coisa. Ele foi campeão da F1 (fase heroica)5 vezes: em 1951 e de 1954 a 1957. Venceu 24 dos 51 GP que disputou, com um aproveitamento de 47% que jamais foi igualado. Entretanto, se não me engano, na época era permitido trocar de carro durante a corrida, caso ocorresse falha mecânica, o que mais tarde foi proibido. Abração. Jair
Sard@ disse…
Porta suicida era usada no DKW Vemag, inclusive era apelidada de “dechavê" porque as moças de saia quando desciam do carro davam show de calcinhas (quando as usavam)!
Renato disse…
O Museu de Fangio conserva o carro original da prova vencida por êle. Pelas fotos e pelos dados fica claro que era um Chevrolet cupê 1940, cor verde e que na prova portava o número 26, diferente portanto do ano postado anteriormente por mim 1939. Fangio possuía um Chevrolet 1939, preto, usado nas três corridas anteriores e que fora adquirido graças à uma coleta organizada por seus amigos. Depois das provas e para quitar dívidas contraídas com as 3 corridas foi obrigado a vender o Chev preto.
O Chevrolet 1940, verde, usado na prova vencedora, pôde ser comprado graças a uma rifa feita também entre os habitantes de sua cidade, Balcarce e que o apoiavam em busca da vitória em carreteras.
Detalhe que chama logo a atenção quando se vê a foto do carro vitorioso é que o volante segue o sistema inglês ou seja é do lado direito, oposto ao nosso.
Renato disse…
Somente em 64 a chamada porta suicida, a que abria para trás, teve o desenho alterado no DKW (Das Kleine Wunder ou a pequena maravilha em tradução livre), o que levou o publicitário Mauro Salles a cunhar a antológica frase : "Portas que se abrem no bom sentido"...
Anônimo disse…
O nome jah faz supor, o Papareia foi criado para tratar das coisas desta terra, mas qq outra divagação parece não atrapalhar. De fato a carretera n.26 do Fangio tinha volante a direita como todos carros da RA ateh o final da Guerra e eh verde. Acabei de ver uma foto que tirei nos anos 80. A propósito, dois anos antes do GP Internacional que o piloto argentino se sagrou vencedor, sem a mesma pressa saiu de Rio Grande um pesado Buick 37 com destino ao Perú. Cumpriu o percurso de ida mas retornou a bordo de um vapor. Dos DKW, tão bem lembrados pelo Sardá, entre os diversos apelidos dados, sem menosprezar o Des Knaben Wunsch simpatizo mais com o singelo Deutch Kinder Wagen, mesmo sendo mais apropriado o Dampt Kraft Wagen. Ab Luiz Alfredo
Anônimo disse…
*correção: fvr ler Dampf de vapor e não Dampt como havia escrito. Logo: Dampf Kraft Wagen ou carro de força a vapor, forma de propulsão dos primeiros motores dessa industria de cem anos. A sigla DKW originalmente deriva d'ai. Hoje, no meio antigomobilístico, o DKW eh chamado, com todo respeito que merece, de Veteran Blue Cloud por expelir aquela malcheirosa nuvem azulada. Ab Luiz Alfredo
Sard@ disse…
Ainda sobre o DKW, se colocava no tanque varios tubos de “óleo de rícino” pra gurizada era um perfume! Lembro do DKW do Henrique Iwers.

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