QUEM SÃO OS DE AGOSTO?

-




Como sempre, o Papareia desde já abraça a todos com votos de muitas felicidades, saúde & paz!


Comentários

Sard@ disse…
Bom dia Papareias!
1 de agosto de 2015 às 09:11
Renato disse…
É, e chegamos a Agosto, o mês do cachorro louco, o mês do azar e também o mês do casamento. Mas nem sempre o nosso calendário foi assim. Inicialmente o calendário romano tinha somente 10 meses: Martius, Aprilis, Maius, Junius, Quintilis, Sextilis, September, October, November e December. Numa Pompílio institui o calendário de 12 meses tirando 1 dia dos meses pares, considerados 'azarados' somou mais 50 dias e instituiu os meses de Januarius e Februarius. Februarius era dedicado a Februa deus da purificação dos mortos e por isso, na época, ficou em último lugar. Durante o império de Júlio Cesar estabeleceu-se 'o ano da confusão' pois foram implantados mais dois meses, um de 33 e outro de 34 dias, resultando um ano civil de até 445 dias ! Só no ano de 45 A.C. também de Júlio Cesar, foi adotado o calendário solar conhecido como Juliano, em um sistema de ciclos de quatro anos com três anos comuns de 365 dias e um ano bissexto de 366 dias. Como homenagem a Júlio Cesar o quinto mês, Quintilis, passou a ser chamado de Julius. Só em 730, ano de Roma, o senado decretou que Sextilis - o sexto mês - passasse a ser chamado de Augustus em homenagem ao imperador Augusto Cesar que pôs fim a guerra civil que assolava o povo romano. Para que o mês dedicado a Augusto Cesar não tivesse menos dias que Júlio Cesar, Augustus passou a ter 31 dias. Este dia saiu do mês de Februaris que ficou com somente 28 dias nos anos comuns e 29 nos anos bissextos...
1 de agosto de 2015 às 11:37
Jair Ferreira disse…
Fazendo um adendo ao texto do Renato: os anos bissextos são assim chamados porque os romanos chamavam de "calendas" o primeiro dia de cada mês. Os últimos dias do mês anterior eram designados em ordem regressiva como "nono dia antes das calendas do mês tal", "oitavo dia antes das calendas...", "sétimo dia antes das calendas...", etc. A cada quatro anos era inserido um dia extra que foi colocado em fevereiro, logo após o sexto dia antes das calendas de março. Assim, passou a haver dois "sextos dias" antes das calendas de março, de onde surgiu o termo "bissexto". O calendário Gregoriano, que usamos hoje, corrigiu o calendário Juliano que ocasionava um erro de três dias a cada 4 séculos. A correção é feita nos anos de final dos séculos não divisíveis por 4. Assim não foram bissextos os anos de 1700, 1800 e 1900, mas 1600 e 200o o foram. o Nome Gregoriano é dado em homenagem ao Papa Gregório XIII que patrocinou a mudança, mas os principais cálculos foram feitos pelo matemático e astrônomo Italiano Luigi Giglio, que faleceu seis anos antes do novo calendário começar a ser implementado. Abração. Jair
1 de agosto de 2015 às 23:52
Sard@ disse…
Falando em “CALENDÁRIOS” nunca mais ví os famosos calendários da Good-Year e Dunlop que davam show na borracharias da cidade!
3 de agosto de 2015 às 12:42
Renato disse…
AS CALENDAS ROMANAS

Se alguém se esquece de uma determinada data na semana, não se preocupe com isso, no antigo calendário romano, bem mais complicado, não havia "dias da semana". Havia apenas três dias que eram considerados fixos: CALENDAS, NONAS e IDOS.

CALENDAS: As calendas eram o primeiro dia de cada mês. Esta palavra deu origem à palavra "calendário".

NONAS: o quinto ou o sétimo dia, de acordo com o mês.

IDOS: Era o dia 15 nos meses de Março, Maio, Julho e Outubro, e o dia 13 nos restantes meses...
Dos idos é que provém a expressão "nos idos de Março", por exemplo. Ficaram célebres os idos de Março do ano 44 a.C., data em que foi assassinado Júlio César.

Os restantes dias eram contados de forma decrescente relativamente aos dias fixos, por exemplo:
quatro dias antes das nonas...
três dias antes das nonas...
o dia antes das nonas.

E nunca se chegava a dizer "dois dias antes" de uma determinada data, porque os romanos contavam inclusivamente. Por exemplo, o dia 2 de Março era considerado 4 dias antes de 5 de Março, e não 3 dias antes !

A partir dos Idos, começava a contagem decrescente para o mês seguinte.

A expressão "calendas gregas", significava "um dia que jamais chegará", porque os gregos...não tinham calendas.
3 de agosto de 2015 às 18:44
Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

PAPAREIA INSPIRANDO JORNALISTA!

-
Imagem
Comércios tradicionais que marcaram a história do Rio Grande Reprodução - Acervo Papareia Na história da Cidade do Rio Grande, várias casas comerciais surgiram e desapareceram, deixando algumas saudades na população, outras ficando por completo no esquecimento. Rememoremos algumas dessas lojas que não mais atuam no Mercado Rio-grandino, pelo ramo de atividade na qual se tornaram referência, embora, naquele tempo, os comércios fossem mais abrangentes e comercializavam uma variedade de produtos. No ramo de calçados, “Casa Rodrigues” esquina das Ruas General Netto e General Bacellar; “Muniz”; “Neno”; “Sagres”, Rua Andradas; “Triunfo”, Rua Duque de Caxias. No ramo da gastronomia, “Bar Círia”, Rua General Bacellar; “Bar Gato Preto” esquina das Ruas Benjamim Constant e República do Líbano, bar de grandes boemias no tempo da seresta; “Bar Ponto Chic esquina das Ruas 24 de Maio e 19 de Fevereiro, juntamente com a primeira Estação Rodoviária “Café Dalila”; “Carneiro das Frutas”, Rua
Leia mais

GUSTAVO CRAMER

-
Imagem
Renato disse... Em 10/06/2011 Célio Soares no Jornal Agora: O centenário de Gustavo Cramer "Neste sábado, 11 de junho, transcorre o centenário de nascimento de um verdadeiro herói rio-grandino: Gustavo Ernesto de Carvalho Cramer. Nascido nesta data em 1911, Cramer foi atleta do Clube de Regatas Rio Grande, na natação e no remo, e goleiro do SC Rio Grande, do qual seu pai, Gustavo Torres Cramer, foi um dos fundadores. Após atuar em outras funções ainda na juventude, dedicou-se à aviação, sendo brevetado pelo Aeroclube do Rio Grande, onde chegou a instrutor de voo, daí galgando todos os escalões da aviação comercial, tornando-se piloto da famosa Panair do Brasil." Na década de 1940, a Varig resolve suspender seus voos para Rio Grande, obrigando nossos passageiros a embarcar em Pelotas, enfrentando as dificuldades de uma estrada de péssimas condições, ainda sem pavimentação. Ao tomar conhecimento deste fato, Cramer preocupou-se e resolveu fundar uma em
Leia mais