PARA QUEM NÃO ABRIU A PUBLICAÇÃO ABAIXO...

Gente. Se formos fazer um DNA o regatas vai aparecer no sangue de todos. Muita, mas muita história para contar daquele querido clube. Dadinho, posso publicar aqui o artigo que tu escreveste s/o Regatas?  [Odilon Lucas de Oliveira]

 

Você já ouviu falar no Regatas? Sabe o que é? O que significa para Rio Grande? Será que ainda existe? Pois quem tem mais de trinta anos e vive, ou morou em nossa cidade, com certeza tem a maioria das respostas. Nós com mais de trinta certamente de alguma forma vivenciamos este lugar que foi e sempre será mais que um clube para nós. Este local que chamamos de Regatas poderíamos também chamar de pai, mãe, nossa casa, meu time, meu irmão, enfim qualquer nome ou expressão que melhor represente nossos sentimentos. Não podemos esquecer e com certeza transmitiremos aos nossos descendentes este bem querer. Esta é uma relação tão forte que ao nos identificarmos para alguém com mais de trinta, no final acrescentamos o Regatas como parte comum, como um parente. O Regatas é o nosso sobrenome. Mesmo que hoje você não encontre o nosso time de basquete nos jornais, não encontre nossos nadadores, remadores, as banhistas da boia de pneu no verão, os peladeiros do futebol de sábado (que podemos qualificar como a melhor terapia de grupo que já existiu pois uma tarde no campo, valia mais que anos de divã com o melhor médico existente) as águas do canal ainda estão lá delimitando a bacia e quebrando nas pedras. Este local foi a maior fabrica de apelidos de Rio Grande e sempre que nossos olhos encontram o azul combinando com o branco lembraremos do Fonte Fria, do Dr. Falcão, do Roçadinho, do Guayba, do Luizinho, do Curi, do Risada, do Chimango, do Leão, do Vicente, do Gominha, do Totonho, do Yusef, do Bira Jacaré, do Bira Terra, do Paulinho Cavalo, do Ubiratã Salvado, do seu Maneca, do Seu Mauro, do Juca , do Arnaldo, do Méco, do Jajá, do Pacarito e tantos outros. Lembro ainda o pessoal do tênis, da mãe d'agua no verão, da base, da veloz, da torcida do basquete enfim... Faltou alguém? Faltaste tu que um dia foste adotado por este que foi mais que um clube foi o lar, a casa, a família que escolheste pôr tua própria vontade e lá te acolheram como um filho adorado, como o foi com todos que ali passaram. REGATIANO, hoje o nosso clube querido que tanto prezamos e do qual nos afastamos fisicamente mas não na memória, precisa de socorro. O REGATAS muito fez por ti. O que podes fazer por ele agora? Vamos colaborar e permitir que o clube da macega envelheça com dignidade. Não permitamos que ele venha morrer desfigurado, cheio de saudades das nossas peraltices, dos nossos gritos, saltos, mergulhos e braçadas. Pois o nosso clube já não tem árvores com tanto viço, suas paredes marcadas pelo tempo estão cobertas de limo, seus gramados são tragados pela erva daninha, sua pista de atletismo sucumbe diante das crateras. Mas se bem escutares, ainda ecoam por lá os nossos gritos, o alarido dos guris, a sedosa voz das jovens, em lugares onde mulheres de pele bronzeada faziam bem aos nossos olhos. O sol ainda retine nas águas. Regatas, nosso pai, nossa mãe. Teus filhos estão na tua cabeceira. Luiz Eduardo - Dadinho

 

Comentários

Magrowski disse…
Hoje é o dia internacional do blogue. Esta data foi escolhida porque seus números 31/08 se assemelham com a palavra Blog.
Desafio aqui pelo menos 5 “frestiadores “fazer algum comentário, nem que seja para me mandar longe. Abraço grande a todos.

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