CARNAVAL NO CASSINO

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O Tio do "Será que chove?" Continua na ativa!

Comentários

Jair Ferreira disse…
Segundo me contam, o carnaval do Cassino revive de certa forma o carnaval de rua que eu conheci em Rio Grande na década de 1950. Era um carnaval bagunçado, com os blocos desfilando pelas ruas, sem itinerário fixo, cada um deles, além dos componentes do bloco, com um monte de foliões sambando atrás, num verdadeiro arrastão. Muita gente isolada ou em pequenos grupos, com máscara de "gatinho", tirando sarro dos seus conhecidos; muito confete, serpentinas e lança-perfume. Havia dois pontos de concentração: a Cristóvão Colombo na Cidade Nova e, no centro, o quarteirão formado por Marechal-Andradas-Bacelar-Duque de Caxias. Os Blocos e os foliões avulsos, passavam de um ponto para o outro usando principalmente a Rua Aquidaban, onde eu morava. Eu não precisava sair de casa. Bastava ficar na sacada do meu quarto que o carnaval de rua passava por mim. Mas era também gostoso ir ao centro e ficar no meio do fervo, vendo aquela confusão de gente se comprimindo, ou ir ver o banho à fantasia no Porto Velho, ou ainda ir para a Associação do Comércio ver o desfile dos carros alegóricos na quinta-feira à noite. Nunca fui um folião, mas o espetáculo humano do carnaval de rua sempre me atraiu. (... me lembro tanto e é tão grande a saudade, que até parece verdade que o tempo ainda pode voltar... - Edu Lobo, "Cordão da Saideira"). Abração. Jair.
23 de fevereiro de 2020 às 23:04
Papareia disse…
Pois é, agora só no Cassino e com horário: das 21h às 3h - moradores não aguentavam mais. Por isso este ano, pela 1a vez, o Bumbum da Filomena não saiu: não sobraria tempo para passar após os blocos. E muitos já se desfizeram também, como Os Boêmios, Chapéu de Palha, etc. Conta mais aí, Magroski!
24 de fevereiro de 2020 às 07:52
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