PAPAREIA abandonado...
Texto de Flavio Gomes,
jornalista, autor de um blog
O
problema é que a audiência do blog, e desconfio que de blogs em geral, tem
caído muito. Incrível. É uma ferramenta — ou plataforma, como queiram — até
recente.
Os
blogs têm o quê? Pouco mais de dez anos? Este aqui faz 12 daqui a menos de um
mês, dia 5 de dezembro. Eles surgiram como alternativa à mídia tradicional,
golpeada pela velocidade da internet. Ótima ferramenta, diga-se: sem limitações
físicas como as impostas pelo preço do papel e pelo tamanho das páginas de
jornais e revistas, com possibilidades múltiplas — publicação de fotos,
animações, ilustrações, áudios, vídeos — e, sobretudo, espaço para que nós,
jornalistas (e quem mais quisesse) pudéssemos escrever sem preocupação com
espaço e com liberdade editorial.
O
problema é que os blogs foram atropelados, nos últimos cinco anos, pelas redes
sociais. As pessoas, hoje, leem aquilo que chega a elas por uma lógica ditada
pelos algoritmos do Facebook, do Twitter e do Instagram, e pelos grupos de
WhatsApp. Não procuram mais nada. Ler um blog dá um “enorme” trabalho, nessa
nova realidade: é preciso lembrar dele e acessá-lo com frequência. As redes,
por sua vez, entregam tudo em domicílio, sem demandar esforço algum. O sujeito
pega seu telefone e as coisas começam a aparecer sem que o usuário precise…
pensar.
Comentários
Com relação ao Papareia penso estar acontecendo algo um pouco diferente pois é um blog que entre outras coisas conta com publicação de fotos antigas e por vezes desafiadoras provocando muitas vezes um amplo debate e nos trazendo outros assuntos que são lembrados porque quando se olha a mesma as recordações começam a fluir.
Penso também que isso está muito batido mesmo o arquivo do papareia sendo imenso já deixou de ser novidade.
Devemos também fazer uma grande reflexão e reconhecer a nossa parcela de culpa pela nossa morosidade em participar mais assiduamente.
Essa morosidade tem alguns alguns fatores, certamente que muitos de nós ainda não dominamos bem esse mundo fantástico da internet , digo nós pois me incluo nesse grupo e talvez esteja aí a falta de novidades pois falta quem as envie até por não saberem como .
Sabemos que muita gente tem dificuldades até para comentar se quer enviar fotos para provocar.
Na verdade muitos de nós devemos estar carentes de informações de como proceder.
Quando falo em informações falo em informações feita não em linguagem de internauta mas em uma linguagem em que quem não domina bem o caso possa entender bem.
Quem sabe depois de uma boa explicação e talvez algumas variações com assuntos mais atuais de nossa cidade e País sempre dentro de um grande respeito de opinião possamos reacender essa chama novamente.
Termino pedindo que não me entendam mal pois não é critica a ninguém e sim algumas colocações com a clara intenção de tentar achar uma solução pois a vida e o papareia tem que continuar.
VIVA A VIDA.
Um grande abraço a todos
Silvio
Parece-me que tal expediente deixa transparecer que certas coisas que
são ditas certamente não seriam ditas se fossem ditas por autor identificado.
Certamente que quando se usa o nome próprio se tem um cuidado maior naquilo
que se vai comentar.
Os pseudônimos na literatura sempre existiram, e não estão associados a nada feio, inadequado ou desrespeitoso. Tem sempre um lado lúdico, misterioso e até motivacional, no sentido de não saber-se a real identidade de quem esta por trás de cada texto! Lembro que o Aparicio escrevia sobre o pseudônimo de Barão de Itararé. Não é mesmo? Seria que isso era errado ou prejudicava alguém?
Nesse caso trata-se de obra literária e não comentários
Na verdade basta colocar lado a lado e comparar obras literárias com sites abertos a comentários para vermos as diferenças de comportamentos.
Um grande abraço.
Silvio Rodrigues