Comércios tradicionais que marcaram a história do Rio Grande Reprodução - Acervo Papareia Na história da Cidade do Rio Grande, várias casas comerciais surgiram e desapareceram, deixando algumas saudades na população, outras ficando por completo no esquecimento. Rememoremos algumas dessas lojas que não mais atuam no Mercado Rio-grandino, pelo ramo de atividade na qual se tornaram referência, embora, naquele tempo, os comércios fossem mais abrangentes e comercializavam uma variedade de produtos. No ramo de calçados, “Casa Rodrigues” esquina das Ruas General Netto e General Bacellar; “Muniz”; “Neno”; “Sagres”, Rua Andradas; “Triunfo”, Rua Duque de Caxias. No ramo da gastronomia, “Bar Círia”, Rua General Bacellar; “Bar Gato Preto” esquina das Ruas Benjamim Constant e República do Líbano, bar de grandes boemias no tempo da seresta; “Bar Ponto Chic esquina das Ruas 24 de Maio e 19 de Fevereiro, juntamente com a primeira Estação Rodoviária “Café Dalila”; “Carneiro das Frutas”, Rua
Comentários
Tínhamos um colega de nome Edson Poujeaux Gonçalves, que depois foi funcionário do Banco do Brasil, aposentando-se lá pelo Nordeste do país.
Ele era muito inteligente além de espirituoso no sentido de “gozar, tirar zarro” das pessoas de maneira sutil e talentosa.
Para tanto ele fundou um jornalzinho interno, cujo nome era “A TOCHA”, para fazer os registros pitorescos de nossos colegas em crônicas altamente esperituosas.
Em certa ocasião, fez um concurso para apurar o mais feio do escritório central, fazendo ilações de várias maneiras no convívio com estas pessoas.
Lembro que neste concurso o vencedor foi o Filóca, ficando o vice para o Dentinho.
No título do jornal ele já fazia uma união das palavras, dando a entender um significado diferente, ou seja, “ATOCHA”, no sentido de atochar, enfiar, meter, introduzir algo nas pessoas atingidas pelos comentários.
O Slogan do Jornal era: O QUE OS OUTROS NÃO TRAZEM, A TOCHA TRAZ . (atochaatraz)
Pela lembrança do fato e sem notícias do ex-colega há muito tempo, fui para “google”, e aí encontrei fatos relacionados ao seu espólio.
Certamente está no céu fazendo algumas “histórias/estórias” de Jesus e seus discípulos.
No sul, atochar é outra coisa, é mentir, é contar uma broma, uma lorota. Essa diferença é causa de muitos desentendimentos, peleias de morte, até. O gaúcho, cioso da verdade, nega sempre ser um atochador, Ora, com isso, acaba-se pondo em posição oposta, daí começando a gozação e logo após o entrevero. Abs p/ tds. RT