DO CAPUT



Como dizia o inesquecível Alexandre Angelo Degani (Maninho Degani), "aos amigos e fãs do esporte!"

Este é o convite para o lançamento da biografia "Nico - O bombardeador", de autoria do jornalista Nilo Dias Tavares.

Antonio Azambuja Nunes , o Nico, do Football Club Rio-grandense, seu clube do coração, onde jogou a maior parte de sua vida esportiva. E do Milionários, onde joga até hoje.


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Blogger JairFerreira1947 disse...
Eu vi o Nico jogar muitas vezes. Era o típico centroavante que "botava a bola para dentro". Não errava pênalti. Em 1962 , o S.C. Rio Grande foi campeão da segunda divisão decidindo vários mata-matas nos 5 tiros livres da marca penal. Ele era o cobrador oficial (naquela época só um jogador batia os 5 tiros livres) e o Rio Grande venceu todos os adversários porque ele não errava. No "torneio da morte" daquele mesmo ano, contra o São José de Porto Alegre, a vaga na primeira divisão teve que ser decidida numa terceira partida (cada um havia vencido um jogo). O São José saiu vencendo por 2x0 e o vovô virou para 3x2, com 3 golos do Nico (2 de pênalti e um de falta). Em 1963, na sua estreia na primeira divisão, o Rio Grande venceu o Floriano por 5x2, com 4 golos do Nico, um deles dominando no peito uma bola que veio de um lançamento muito alto e arrematando de sem-pulo. Golaço !!! Pouco tempo depois desse jogo, ele se lesionou e ficou de fora o resto do campeonato. Uma pena! Mas em 1966, lá estava ele ajudando o F.C. Riograndense a subir para a Primeira Divisão. O Adversário no "torneio da morte", dessa vez, era o Cruzeiro de Porto Alegre. O Riograndense venceu o primeiro jogo em casa e precisava apenas do empate no Estádio da Montanha (hoje Cemitério João XXIII). Eu, torcedor do Veterano, estava lá incentivando o Guri Teimoso junto com alguns amigos torcedores do Riograndense, entre eles o Renato Peixoto, o Luis carlos Guimarães Lima e o Aluysio Asti. O Cruzeiro começou vencendo por 2x0. O Nico deu início à reação com um belo gol de virada e minutos depois o Sanchez empatou. Final 2x2 e Riograndense na primeira divisão. Se eu estiver tendo falsas memórias, certamente o livro do Nilo Tavares me corrigirá. Eu vou querer comprar. Abração. Jair
9 de abril de 2017 23:34
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Comentários

Jair Ferreira disse…
Eu vi o Nico jogar muitas vezes. Era o típico centroavante que "botava a bola para dentro". Não errava pênalti. Em 1962 , o S.C. Rio Grande foi campeão da segunda divisão decidindo vários mata-matas nos 5 tiros livres da marca penal. Ele era o cobrador oficial (naquela época só um jogador batia os 5 tiros livres) e o Rio Grande venceu todos os adversários porque ele não errava. No "torneio da morte" daquele mesmo ano, contra o São José de Porto Alegre, a vaga na primeira divisão teve que ser decidida numa terceira partida (cada um havia vencido um jogo). O São José saiu vencendo por 2x0 e o vovô virou para 3x2, com 3 golos do Nico (2 de pênalti e um de falta). Em 1963, na sua estreia na primeira divisão, o Rio Grande venceu o Floriano por 5x2, com 4 golos do Nico, um deles dominando no peito uma bola que veio de um lançamento muito alto e arrematando de sem-pulo. Golaço !!! Pouco tempo depois desse jogo, ele se lesionou e ficou de fora o resto do campeonato. Uma pena! Mas em 1966, lá estava ele ajudando o F.C. Riograndense a subir para a Primeira Divisão. O Adversário no "torneio da morte", dessa vez, era o Cruzeiro de Porto Alegre. O Riograndense venceu o primeiro jogo em casa e precisava apenas do empate no Estádio da Montanha (hoje Cemitério João XXIII). Eu, torcedor do Veterano, estava lá incentivando o Guri Teimoso junto com alguns amigos torcedores do Riograndense, entre eles o Renato Peixoto, o Luis carlos Guimarães Lima e o Aluysio Asti. O Cruzeiro começou vencendo por 2x0. O Nico deu início à reação com um belo gol de virada e minutos depois o Sanchez empatou. Final 2x2 e Riograndense na primeira divisão. Se eu estiver tendo falsas memórias, certamente o livro do Nilo Tavares me corrigirá. Eu vou querer comprar. Abração. Jair
Unknown disse…
Caro Jair não sei da campanha do E.C.Rio Grande no acesso de 1962 , só me lembro do grande time montado de 1963.
O mais interessante é que o seu relato sobre o Nico no acesso de 1962 pode estar gerando para mim uma dúvida muito embora que nada sei desse ano porém se você não estiver enganado, aconteceu o mesmo com o Nico em 1965 quando o FBC.Riograndense foi campeão do acesso.
Campeonato esse em que o FBC.Riograndense uns quatro adversários em séries de penalidades e algumas com nove cobranças todas batidas pelo Nico.Se não me falha a memória dentre eles o 14 de Julho de Passo Fundo O Gaúcho De Passo Fundo o Cruzeiro de São Gabriel e o 14 de Julho de Uruguaiana.
Algumas dessas decisões por penalidades só foram possíveis depois de algumas viradas de placar adverso em um ou dois gols e essas viradas assim nos últimos 5 minutos. Teve uma contra o time de Passo Fundo que se perdia com diferença de dois gols que o último gol da virada o estádio já estava vazio e toda a torcida que já estava a caminho de casa tiveram que voltar para assistir mais um vitória por penais. O resto é como você mesmo descreveu uma disputa com o Cruzeiro de Porto Alegre. A propósito neste Jogo da montanha é fomos nos dar conta que o goleiro do cruzeiro ( Geovil) era o mesmo goleiro frangueiro que atuou no Riograndense em 1961 e nesse ano o riograndense perdeu todos os jogos de goleada menos para o Grêmio aqui mesmo em Rio Grande 2x2.Com a descoberta do goleiro que se chamava Manoel começamos a chama-lo pelo nome e de frangueiro oque o desestabilizou um pouco.No mais é isso caro Jair e é sempre bom recordar esses fatos que lá já se vão aproximadamente 55 anos.
Um grande abraço.
Jair Ferreira disse…
Sílvio. Se bem me lembro, o goleiro titular do Riograndense em 1961 se chamava Walmir. Realmente, eu o vi tomar vários "perus". O Manoel era reserva e entrou em alguns jogos. A campanha do Riograndense em 1961, foi um desastre: ganhou apenas 7 pontos, todos em casa: empatou com o Farroupilha (1x1), com o Grêmio (2x2) e com o Pelotas (2x2). Ganhou do São José (2x1) e do Floriano (3x1). Fora de casa levou tremendas goleadas: 3 vezes por 7x1 (Cruzeiro, Internacional e Aymoré), 3 vezes por 6x0 (Floriano, Grêmio e São José), levou 5x1 do juventude e, em casa, tomou 6x1 do Guarani de Bagé (neste jogo, atuou o Manoel, mas nenhum dos 6 golos foi frango). Ao final, ficou na lanterna com 26 golos marcados e 84 (!!) sofridos. Disputou o torneio da morte e caiu para a segunda divisão. Abração. Jair
Unknown disse…
Bom dia amigo Jair com relação 1961 pouco vi e participei somente assisti Riograndense x Grêmio.
Na época eu tinha 11 anos e ninguém para me levar aos jogos hoje é diferente e com essa idade são bem mais independentes que há 50 anos.Portanto o ano de 61 guardo apenas alguma coisa de ver e ouvir falar. O goleiro Walmir tinha o apelido de "Mão Furada". Tem um fato também que ouvi falar em uma das goleadas em casa o time adversário entrou com vários jogadores com curativos e enfaixados pois durante a viagem o ônibus havia tombado na estrada,não sei se precede a informação.

Um grande abraço . Silvio
Unknown disse…
Nossa, ando bem ausente aqui, mas não morri, ainda, kkk

Caro Jair, se não compraste o livro do Nico, tem em PoA, no Café da Praça Otácio Rocha, na Alberto Bins com Senhor dos Passos, dirigir-se ao caixa e falar com o Alisson Machado, que é rio-grandino, é um dos nossos na capital.

Obrigado pelas informações de vcs, Jair e Silvio. Estou copiando e colando aqui, irão para o livro do Rio-grandense que estou redigindo.

Abraços papareianos, willy

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